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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Encontro de gerações - Um amor à primeira visita

Pedro e Lee
Um amor à primeira visita.
Para mim esta foto significa muito. Pedro, meu neto, e Lee, meu marido.
Um carinho espontâneo, é tudo que precisamos.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Festa em família

Minha neta mais nova, Luiza

Tais, Caio, Pedro e Rodrigo

Caio, meu primeiro neto.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Definição de filhos por José Saramago


Matheus, Luiza, Rodrigo e Pedro Augusto



Matheus e Pedro Augusto

"Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo ! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo".

sábado, 20 de março de 2010

Familia Ávila

Uma brincadeira com as fotos da familia Ávila.

Uma forma de manter todos unidos e lembrar deles num relance só;
espalhados por este mundo afora, mundo este que cada dia fica menor.
O artista tem que brincar, assim como a criança.
É uma das maneiras de descobrir o mundo e a arte de viver e de fazer arte.
Nosso pai se foi aos 98 anos de idade, e minha mãe aos 88. Foram 68 anos de vida em comum, com muita fé e muito amor. Um exemplo.
Uns se foram, outros chegaram, alguns eu não tinha a foto, e a familia continua aumentando, sempre sonhando, fazendo arte, vivendo com alegria, e às vezes chorando de saudade, que na maioria das vezes, dói.... e o amor se mostra tão grande que mal cabe no peito.
O poema de Martha Medeiros me fez lembrar das diferentes formas de sentir saudade (uma palavra que não tem tradução, só sentimento)
........................
A Dor Que Dói Mais
por
Martha Medeiros

Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua,
dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que já morreu.
Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo,
quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ele no quarto,
sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista,
mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la,
mas sabiam-se amanhã.
Mas quando o amor de um acaba,
ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é não saber.
Não saber mais se ele continua se gripando no inverno.
Não saber mais se ela continua clareando o cabelo.
Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu.
Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista
como prometeu.
Não saber se ele tem comido frango de padaria,
se ela tem assistido as aulas de inglês,
se ele aprendeu a entrar na Internet,
se ela aprendeu a estacionar entre dois carros,
se ele continua fumando Carlton,
se ela continua preferindo Pepsi,
se ele continua sorrindo, se ela continua dançando,
se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.
Saudade é não saber.
Não saber o que fazer com os dias que
ficaram mais compridos,
não saber como encontrar tarefas que
lhe cessem o pensamento,
não saber como frear as lágrimas diante de uma música,
não saber como vencer a dor de um silêncio
que nada preenche.
Saudade é não querer saber.
Não querer saber se ele está com outra,
se ela está feliz,
se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama,
e ainda assim, doer.
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